terça-feira, 17 de junho de 2008

A piada da revolução.

Sou fã de Beatles, mas não sou muito fã da personalidade John Lennon. Sempre achei ele meio demagogo, hipócrita e aparício, mas enfim, à sua maneira ele conseguia dizer algumas coisas importantes. A velha história do faça o que eu digo, não faça o que eu faço. Assim como Lennon, outros que fizeram parte da geração 60, ajudaram a modificar alguma coisa que incomodava a juventude da época - bocejos. Aquele oba oba dos anos 60, influencia até hoje a publicidade, a moda, a política e o caralho a quatro no mundo inteiro. Boa parte da população, com capacidade de discernimento, é entusiasta e saudosista dos anos 60, tendo ou não vivido àquela época. Revolução, maio de 68, rock and roll, psicodelia, toda a liberdade custe o que custar, negros x brancos, não à segregação racial, morte à ditadura.

Caleabouken!


Parei um pouco na frente da tv hoje e vi algumas coisas que me intrigaram.

Vi um macaco cantando uma música do Bob Marley, pra um comercial de uma montadora multinacional. Vi mais um empresário utilizar a filosofia hippie para faturar milhões em um museu com a temática do Woodstock. Vi um negro, co-fundador do rock and roll, ceder uma música para a campanha do candidato republicano às eleições norte-americanas. Vi uma patricinha cantando Jazz.

Agora, às 02:00 de quarta-feira, eu digo mais uma vez:

Ou eu é que to louco e tá todo mundo certo, ou realmente os postes estão mijando nos cachorros.

Um comentário:

Egídio Pizarro disse...

Desde que a Britney Spears regravou Joan Jett, eu não duvido de mais nada...